Antigamente conhecida como Síndrome da Ansiedade por Separação (SAS). Sua nomenclatura foi alterada, pois, atualmente, sabemos que não é uma síndrome com distúrbios definidos, mas uma gama de comportamentos que estão associados ao distanciamento de sua referência de segurança. Digo “referência” porque não necessariamente é um humano, mas o não saber ficar sozinho sem uma pessoa específica, sem um pessoa aleatória ou até mesmo sem o outro pet que convive com ele.

Tal distúrbio é uma patologia, que acomete cães e gatos e podem apresentar diversos comportamentos (todos juntos ou somente alguns), tais como: destruição de móveis e objetos, eliminação inapropriada, automutilação, fugas, vocalizações excessivas, podendo até mesmo passar despercebida, pois o pet entra em um estado depressivo na ausência da figura de referência, vai para um “cantinho” e dorme o tempo todo quando sozinho. É comum que esses pets não comam e nem tomem água e tem os que não fazem suas necessidades enquanto sozinhos.

É uma patologia que afeta diretamente a família humana uma vez que a vida social fica comprometida, pois o pet entra em profundo sofrimento (na cabecinha dele, foi abandonado para sempre) sempre que se vê sozinho ou percebe que será deixado em casa.

Por isso, sempre que adotamos um novo pet é importante habituá-lo a ficar sozinho, mesmo quando você estiver em casa e, se já temos outros pets, é importante que ele também saiba ficar sem a presença do mais velho.

Agora, se o seu pet já apresenta um desses sintomas, busque ajuda profissional especializada, pois é um sofrimento enorme para ele ficar sozinho em casa e precisa ser treinado para isso de forma gradativa e prazerosa!