Você já ouviu falar em Alzheimer canino?
Na Veterinária é denominada de Disfunção Cognitiva e, assim como na medicina humana, trata-se de uma doença degenerativa e progressiva.
Assim como os humanos, os pets começam a apresentar sinais de esquecimento: “onde era mesmo o lugar de fazer xixi? Tá na hora de comer, me dá comida!” – mesmo ele tendo acabado de comer -, perda de visão e audição (e por isso mais assustados), perda de vitalidade, dorminhocos, trocam a noite pelo dia, andam muito, param em um canto da parede e não conseguem sair dali… Bastante parecido com a doença humana, não é mesmo?
Infelizmente não é possível impedir sua progressão, mas podemos retardar seu avanço com medicação e manejo geral, proporcionando pequenos desafios na hora da alimentação, brincadeiras e passeios onde os estímulos visuais e olfativos, somados às demais ações, terão papel importante na “ginástica cerebral”.
Vivencio essa doença com minha poodle, que tem hoje 17 anos e 7 meses, a Tamy. Os sintomas começaram a aparecer quando ela tinha por volta de 13 anos. Ela é super saudável (clinicamente falando) e, dentro das limitações físicas dela, anda bastante, se alimenta bem, sabe onde está a água, mas erra muito o lugar de fazer as necessidades. Ainda dorme a noite toda, porém não quer mais dormir na cama como foi a vida inteira, hoje prefere a caminha dela na sala.
Já passamos por diversas fases e assim seguiremos enquanto pudermos proporcionar a ela qualidade de vida.